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Diário de uma guerra contra a balança.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Torta de Ricota com Espinafre




Ingredientes:
Massa:
- 3 xícaras de farinha de trigo
- 200g de margarina
- 1 colher de chá de sal
- 1 ovo


Recheio:
- 1 molho de espinafre
- 2 dentes de alho picados
- 1 colher de azeite
- 400g de ricota esfarelada
- 3 colheres de sopa de queijo cottage
- 1 cebola roxa picada
- 3 ramos de cebolinha
- 1 colher de chá de sal
- 4 fatias de queijo amarelo (a escolha) bem picadas

Modo de Fazer:

1) Em uma panela coloque o alho e o azeite e leve ao fogo para dourar levemente. Acrescente o espinafre aos poucos para refogar. Acrescente pequenas quantidades de água se precisar. Apague o fogo, escorra e esprema o espinafre e reserve.

2) Em um pote peneire a farinha e adicione o sal, faça um furo no meio e coloque a margarina e o ovo. Misture tudo com as mãos até formar uma massa uniforme e que solte facilmente das mãos. Se precisar, acrescente mais um pouco de farinha.

3) Cubra o fundo e as laterais de um tabuleiro com a massa. Leve ao forno pré-aquecido (médio ou médio-baixo) por 10 ou 15 minutos. Apague o forno, faça pequenos furos com um garfo e deixe-o dentro do forno enquanto você prepara o recheio.

4) Pique o espinafre e misture a ricota em um pote, adicione o cottage, a cebola roxa, a cebolinha e o sal. Se quiser, acrescente pimenta do reino.

5) Retire a massa do forno e despeje o recheio no meio, espalhando. Polvilhe o queijo amarelo picado por cima. Se quiser, salpique óregano.

6) Retorne ao forno por mais 15 minutos e sirva com uma salada.

8 porções, cada uma com cerca de 500 Kcal.
Essa receita não é tão light, mas como um pedaço equivale a uma refeição, está valendo.



quarta-feira, 14 de agosto de 2013

De um Jeito ou de Outro

129,7 Kg / IMC 40,47 / 2,6 kg Vencidos!

Quando era criança, muitas vezes ouvi minha mãe dizendo: "De um jeito ou de outro você vai comer".

Ao contrário de muitos adultos, que ao pronunciarem essa frase queriam dizer: "Você vai comer por bem ou por mal", o que na prática significava comer na base da pressão verbal, com gritos, xingamentos e até ameaças ou na base da porrada mesmo (aliás, alguém me explica onde fica a parte do "por bem" nessa história?), minha mãe queria dizer que eu comeria os alimentos, principalmente legumes e verduras, preparados de uma forma ou de outra.

Se eu não queria comer espinafre ao molho branco, como até hoje meus pais gostam de comer, eu comeria frito com ovo. Eu não gostava, e até hoje não gosto, de abóbora, mas comia batida no liquidificador com outros legumes na forma de uma sopa. E assim por diante.

Pelo que me lembro, desde muito pequeno eu me interessei por cozinhar, e acho que essa postura da minha mãe foi um fator importante para isso. Essa alquimia da culinária me fascina. Basta mudar a forma de preparar, ou acrescentar um tempero ou misturar dois ingredientes que antes eram comidos separados, ou até alterar simplesmente a ordem do preparo que o sabor se transformava. Na cozinha, a ordem dos fatores realmente altera o produto.

Acho particularmente importante esse contato com os alimentos para quem pretenda emagrecer ou ter uma vida mais saudável, experimentar novos sabores em alimentos que antes eram tidos como "ruins". Para a famosa reeducação alimentar é preciso antes uma experimentação alimentar.

Salada de Berinjela Árabe - 1a Tentativa



Essa foi a primeira tentativa de fazer uma receita de salada de berinjela. Eu sou louco por berinjela e faz tempo que eu queria uma receita dessas. Encontrei em uma revista, mas como não tinha todos os ingredientes, fiz algumas adaptações e também substitui ou acrescentei algumas coisas ao meu gosto pessoal.

Ingredientes:

- 1 berinjela média
- 1/2 pimentão vermelho
- 1 tomate
- 1 cebola grande ou 2 cebolas pequenas (eu usei duas, uma branca e uma roxa)
- 2 colheres de sopa de azeite (eu usei 3, mas acho que ficou demais)
- 7 azeitonas pretas
- 2 colheres de sopa de champinhom
- 5 ramos de salsinha e cebolinha (ou mais, se preferir)
- Água e gelo o quanto bastem

Modo de Fazer:

1) Corte a berinjela em rodelas grossas e depois corte essas rodelas em quatro. Coloque-as em um pote com água. Reserve.

2) Coloque uma panela com água para ferver, quando estiver fervendo coloque o tomate, apague o fogo e deixe-o lá por cerca de um minuto. Tire-o da água quente e jogue-o em um pote com o gelo e um pouco de água fria.

3) Pique o pimentão vermelho em pedaços grandes. Descasque e corte a(s) cebola(s) em oito pedaços, espalhando as camadas (eu esqueci de fazer isso e precisei fazer na panela). Reserve.

4) Quando pegar o tomate, ele estará levemente enrugado, corte uma dessas rugas e o resto da pele vai sair facilmente nas suas mãos. Depois disso, corte o tomate em oito, retirando as sementes e reserve.

5) Em uma panela média para grande, coloque a(s) cebola(s) e uma pitada de sal. Esse sal não é para salgar, mas para extrair a água da cebola. Vá mexendo até elas dourarem levemente.

6) Acrescente o pimentão e o azeite e refogue essa mistura por cerca de um minuto, depois adicione a berinjela e o tomate. Misture bem, tampe a panela e deixe cozinhar por uns dez minutos, mexendo de vez em quando. Se precisar, acrescente pequenas quantidades de água (aproveite a água quente do tomate, por exemplo).

7) Enquanto o cozimento ocorre, desencaroce as azeitonas. Dica: pressione a lateral da faca sobre cada uma e ela vai se abrir, soltando o caroço. Destroce-as com as mãos de uma forma rude. Pique a salsinha e a cebolinha.

8) Ao final do tempo de cozimento, apague o fogo e acrescente as azeitonas, o champinhom, a salsinha e a cebolinha. Se quiser pode adicionar uma pimenta malagueta (eu coloquei um pouco de molho apimentado).

Está pronta. Pode servir quente ou fria. Perfeita para acompanhar uma saladinha de rúcula como a da foto, com cerca de 145 Kcal.

Particularmente eu acho que adicionei muita água durante o cozimento, e coloquei uma colher a mais de azeite do que seria necessário e por isso ela ficou um pouco mole. Vou experimentar fazer de novo em um outro momento e posto para vocês como ficou.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Fusilli à Puta Pobre

Este prato é uma versão pessoal do molho "a Puttanesca", cuja tradução seria algo como "a Prostituta" ou "a Moda das Prostitutas". Conta uma história que este molho surgiu em uma região da Itália onde as prostitutas faziam-no para os clientes com ingredientes relativamente baratos.

Só que um dos principais ingredientes, o aliche ou anchova (que é o aliche em salmoura), pode até ser barato na Itália, mas aqui no Brasil é caro e difícil de encontrar, por isso eu o substituo por sardinha e daí a brincadeira com o nome do molho.

Sem mais delongas, segue a receita:

Ingredientes:

- 1 e 1/2 xícara de fusilli (se não achar fusilli, vai de macarrão parafuso que é a mesma coisa com um nome mais chique) cozido e com um pouco da água do cozimento reservada (umas duas ou três colheres de sopa).
- 1/2 lata de sardinha em molho de tomate ou molho de tomate picante (eu prefiro a segunda).
- 1 colher de sopa de molho ou massa de tomate.
- 1 colher de sopa de azeite.
- 1 colher de sopa de vinagre branco (eu prefiro o de maçã, mas use o que quiser).
- 3 azeitonas pretas.
- 1 colher de sopa de champinhom.
- 1 colher de sobremesa de alcaparras.

Modo de Preparo:

1) Abra a metade da sardinha enlatada e retire a espinha. Reserve.

2) Pressione a faca de lado sobre as azeitonas para desencaroça-las. Reserve.

3) Pique a sardinha, as azeitonas e o champinhom. Reserve.

4) Em um pote ou tigela que possa ir ao microondas coloque a massa de tomate, metade do molho de tomate (picante ou não) da lata de sardinha, o azeite, o vinagre, a sardinha, as azeitonas, o champinhom e as alcaparras. Misture tudo até conseguir uma pasta.

5) Adicione o macarrão com a água de cozimento e misture. Leve ao microondas por um minuto ou um minuto e meio para aquecer e incorporar o molho a massa.

E está pronta uma refeição deliciosa, com um leve sabor mediterrâneo e cerca de 325 calorias para uma pessoa.
Se quiser fazer para mais pessoas, recomendo multiplicar os ingredientes e aquecer o macarrão em uma frigideira ou panela.
Bom apetite!

domingo, 11 de agosto de 2013

Não Entre em Pânico!

129,5 kg / IMC 40,42 / 2,8 kg Vencidos!

Passei os últimos dias fora de casa, e ontem resolvi me pesar em uma balança diferente da qual eu tenho me pesado desde que eu comecei este blog, e o levei um susto ao ver o peso ali apresentado. 131,7! Ou seja, segundo aquela balança eu teria engordado 1kg.

Em um momento como este, é importante lembrar do lema do bom e velho Guia do Mochileiro das Galáxias: "Não entre em pânico!"

Pensei nos vários motivos que poderiam ter levado aquela marcação. Havia comido um pedaço de bolo no dia anterior, mas não achei que poderia ter dado tamanha alteração, afinal mesmo com ele eu fiquei dentro do número de calorias para aquele dia, e havia feito uma boa caminhada. Poderia ser um erro da balança, ou o fato de eu ter comido antes de me pesar (normalmente me peso em jejum).

Qualquer que fosse o motivo, não havia como saber se a marcação estava certa ou errada até o dia seguinte (hoje), quando poderia me pesar na minha própria balança. Então levei o dia normalmente, quer dizer, normalmente e seguindo a dieta.

Hoje, já em casa, com muita felicidade vejo a marcação acima. Quase três quilos vencidos!

É ou não é para comemorar? :-)

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

“Se for gostoso, não coma!”

130,8 kg / IMC 40,67 / 2,0 kg Vencidos!

A receita que eu postei ontem, gerou um comentário de uma pessoa em um grupo que eu faço parte no facebook onde ela afirmou que a receita não era boa para quem estava em uma guerra com a balança por conter creme de leite e queijo parmesão. Expliquei a ela que as quantidades eram pequenas e distribuídas em quatro porções e ela aceitou a minha explicação.

Lembrei de uma tirinha do Recruta Zero na qual o Sargento Tainha recebe a seguinte dieta de seu médico: “Se for gostoso, não coma!”, e no último quadrinho vemos ele comendo pizzas fazendo caras e sons de quem não está gostando. (Aliás, se alguém encontrar esta tirinha perdida aí na net, me avisem. Eu procurei e não achei).

É comum, quando alguém tenta emagrecer, seguir exatamente essa indicação. Corta-se tudo! Pães, doces, queijos, e termina-se com uma coisa insossa e desagradável, transformando a dieta em um grande sofrimento.

Não é de se admirar o porquê de tantas dietas não darem certo, não é?

Uma nutricionista amiga minha certa vez me disse que quando ela monta uma dieta para um cliente, costuma fazer exatamente o oposto, ela vê o que ela pode acrescentar a alimentação primeiro, para depois pensar, junto com ele, o que ela pode substituir ou reduzir. Ela só propõe eliminar os alimentos mais gordurosos e calóricos e mesmo isso é passível de negociação com o cliente, que pode “não viver sem aquilo”.

Eu por exemplo, não vivo sem chocolate. Ontem, minha sobrinha resolveu fazer um brigadeiro de panela. Eu comi. Uma colher de sopa! Junto com alguns morangos para saborear lentamente. E isso satisfez a minha vontade de comer chocolate e foi uma ótima forma de fechar o meu dia. Sem sofrimento.

quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Receitas

130,3 kg / IMC 40,67 / 2,0 kg Vencidos!

Postei hoje a primeira receita aqui do blog. Eu já havia comentado que esta seria uma possibilidade de postagem e eu ainda estava pensando em como faria.

Ao invés de ficar só pensando, resolvi fazer de uma vez! Inspirado na sopa de alho-poró que fiz ontem para o meu jantar que ficou excelente resolvi que esta seria a primeira receita postada aqui.

Já havia feito esta receita algumas vezes, com algumas pequenas variações. E esta que eu fiz ontem foi a melhor de todas!

Vocês podem conferir a receita aqui: http://eucontra50.blogspot.com.br/2013/08/sopa-cremosa-de-alho-poro.html

Em breve colocarei outras.
Grande abraço!

Sopa Cremosa de Alho-Poró




Ingredientes

1 batata grande ou 2 pequenas sem casca picada
2 unidades de alho-poró em rodelas
2 ou 3 colheres de sopa de azeite
1 lata ou caixa (eu prefiro a caixa) de creme de leite
1 cubo de caldo de galinha diluído em 800 ml de água fervendo
Queijo Parmesão ralado a gosto

Modo de preparo

1) Reserve um pouco das rodelas de alho-poró (cerca de duas colheres de arroz). Refogue o restante no azeite em uma panela grande.

2) Jogue as batatas e o caldo de galinha e deixe cozinhar até as batatas ficarem macias.

3) Deixe esfriar um pouco e bata tudo no liquidificador, você vai obter um caldo verde e cremoso.

4) Leve esse creme ao fogo novamente e quando começar ferver, apague o fogo e adicione o creme de leite. Mexa até misturar bem e sirva.

5) Sirva com algumas rodelas cruas de alho-poró (previamente separadas) e uma colher de sopa de queijo parmesão ralado polvilhado sobre a sopa.

Rende 4 porções.
Cerca de 145 180 Kcal por porção.

Corrigindo: A receita tem 180 Kcal por porção e não 145 como eu tinha dito anteriormente.

sábado, 3 de agosto de 2013

Sibutramina

131,4 kg / IMC 41,01 / 0,9 kg Vencidos!

Quando fiz o tratamento para emagrecer em 2008/2009, um dos medicamentos que tomei foi a sibutramina. Para quem não conhece, é um antidepressivo leve, muito usado em tratamentos para emagrecer com o objetivo de reduzir a ansiedade.
Como eu dizia, eu tomei este remédio por um tempo em 2008. E durante este período eu tive várias vezes uma sensação de pressão no peito, em alguns casos acompanhada por pontadas fortes, também no peito.
Cabe aqui relatar que eu tive um problema no coração quando era criança, que foi devidamente tratado na época, mas me deixou com uma curiosa sequela: uma ou duas vezes por ano eu sinto uma pontada no peito que se torna mais frequente quando estou passando por momentos de stress extremo. Para ter uma ideia: quando trabalhei em um banco, muitos anos atrás, cheguei a ter 8 pontadas em uma semana, o que aliás, foi um dos principais motivos de eu ter pedido demissão.

Mas voltando a 2008/2009, estes dois anos foram talvez os mais estressantes que eu tive nos últimos tempos, e eu atribuí a isso a pressão e as pontadas que me acometeram naquele momento, o que meu cardiologista concordou, tanto que terminada a primeira caixa do remédio, ele me receitou outra, com uma dosagem ligeiramente maior, para aliviar os efeitos que a ansiedade estava me causando.
Só que no espaço entre o fim da primeira caixa e a compra da segunda caixa os sintomas sumiram, e quando eu voltei a tomar a sibutramina, adivinhem o que aconteceu? Exato! Os sintomas voltaram.
Conversei com meu cardiologista a respeito e ele disse que isso devia ser coisa da minha cabeça, pois não havia nenhuma pesquisa relacionando a sibutramina com os sintomas que eu estava apresentando.
Resolvi fazer uma pesquisa por conta própria e parei novamente de tomar as cápsulas e os sintomas pararam novamente. Voltei a tomar e dois dias depois estavam lá de novo.
Decidi então parar por contra própria com a sibutramina, mesmo com meu cardiologista achando que não havia nada a ver. Até porque com estas pausas eu percebi que não tivera qualquer mudança significativa na minha ansiedade ou no meu apetite.
Meses depois, eis que aparecem reportagens denunciando a sibutramina como causadora de problemas cardíacos e sendo proibida em vários países da Europa. Quando levei essas informações para meu médico ele pediu desculpas e que deveria ter dado mais valor às minhas percepções, mesmo não havendo nenhuma pesquisa científica que as embasasse, e que outros pacientes dele tomando a medicação também já tinham descrito sintomas cardíacos.
O que eu quero dizer com toda essa história é que apesar do acompanhamento profissional (médico, psicólogo, nutricionista, acupunturista, preparador físico, o que quer você tenha acesso) para o tratamento para emagrecer, o acompanhamento mais importante é o de você mesmo com você mesmo. É preciso prestar atenção ao próprio organismo e as reações dele ao tratamento.
Escute a si mesmo!

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Primeiros Passos

132,1 kg / IMC 41,23 / 0,2 kg Vencidos!

"A mais longa jornada começa com o primeiro passo."
- provérbio chinês

Quando eu era criança, gordinho e fofinho, passava horas na frente da TV de forma sedentária. Qualquer atividade física me era cansativa e desagradável. Nem preciso dizer que não era o melhor aluno nas aulas de educação física.
Naquele tempo, ir até o banco para minha mãe, uma caminhada de uns 300 ou 400 metros, era como uma maratona para mim. Não deixa de ser irônico o
fato de hoje em dia eu adorar caminhar.
Quando fiz o meu tratamento para emagrecer entre 2008 e 2009, uma das várias coisas que fiz para isso foi caminhar todos os dias ao menos uma hora. Sendo que havia dias que eu caminhava até 3 horas.
Depois do tratamento, eu fui relaxando, outras atividades surgiram que tornavam mais difícil separar um tempo para esta atividade. Não que estas atividades me impedissem. Apenas me dificultavam. Eu que acabei me acomodando.
Ontem eu voltei a caminhar e me senti muito bem com isso. Mesmo com o corpo todo dolorido ao final de uma caminhada de 7 km em uma hora sentia-me bem disposto e feliz de ter retomado esta atividade.
Fiz 7 km em uma hora! Nada mal para o gordinho que botava os bofes pra fora com apenas 300 metros. Pensei em fazer mais 3 km, o que levaria mais uns 20 ou 30 minutos, mas devido as dores no corpo, principalmente nas pernas, decidi parar.
O grande barato da caminhada é que qualquer um pode fazê-la. Basta sair e caminhar.
Você nunca vai saber até onde poderá ir até começar e quanto mais você caminha, mais longe você pode ir. Quatro anos atrás eu caminhava até 3 horas em um dia, e, devagar, acredito que vou voltar a fazê-lo. Desde que eu respeite o meu próprio ritmo, como fiz ontem.
Não tenho pressa. Afinal não é uma corrida, é uma caminhada.